terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Na televisão, Kadafi ignora protestos e pressão internacional



Estadão, 21. 02. 2011
Kadafi foi à televisão no dia em que a repressão aos protestos tomou proporções imensas. Houve relatos de aviões e helicópteros militares bombardeando áreas de protestos e de mercenários contratados pelo governo para disparar contra os opositores. Tais ações teriam deixado somente 250 mortos, segundo fontes médicas. Um diplomata líbio na Organização das Nações Unidas (ONU) disse que Kadafi estava comentendo "um genocídio".
O diplomata não o único funcionário do governo a criticar Kadafi. O ministro da Justiça e outros membros do gabinete deixaram seus postos em resposta à repressão de Kadafi aos protestos. Embaixadores da Líbia em todo o mundo, inclusive nos EUA, também renunciaram em repúdio às ações dos militares.
A comunidade internacional também não se calou e pressionou o coronel a cessar a violência contra os manifestantes - negada pelas autoridades líbias. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pediu o "fim do banho de sangue" no país. Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, condenou os ataques aéreos contra os civis, o que chamou de "crimes contra a humanidade".

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